an abstract photo of a curved building with a blue sky in the background

O Sistema Econômico De Babel

You didn’t come this far to stop

O mundo de Babel é vasto — montanhas que mordem o céu, desertos que cantam sob o sol, mares onde navios somem como lendas. E você, nobre aventureiro, se deseja cruzá-lo por inteiro, precisará estar pronto para tudo… inclusive para o som que realmente abre portas: o tilintar das moedas. “Mas quanto vale o que carrego?” — pergunta que separa heróis prudentes de tolos falidos. Pois bem, vamos ver isso.

Primeiro, escute as três vozes que governam as bolsas: bronze, prata e ouro. Bronze paga o pão quente, o quarto simples, o remendo de botas e o sorriso do barqueiro que aceita pouco — mas nunca de graça. Prata compra o que tem peso de vida: uma sela firme, uma espada honesta, madeira e pedra para erguer teto. Ouro… ouro não se entrega, negocia-se. Ele assina mansões, navios, fazendas e promessas que atravessam gerações.

Se cruzar as estradas de Zéfiro, ouvirá: “dracmas”. Em mercados pedem dracmas de prata, em leilões sussurram dracmas de ouro. Em Solaris, o sol grava outro nome na boca do povo: “Solar”. E então pagam solar de bronze, barganham solar de prata. Terraris é caleidoscópio: moedas locais com símbolos de reinos e selos de cidades, e, na pressa, chamam tudo de moedas — moedas de prata, moedas de ouro — contanto que pesem e sejam verdadeiras. Em pergaminhos oficiais e livros de regras, contudo, todos concordam numa mesma música para que a conversa não desande.

Há duas regras de bolso que todo viajante deve gravar antes de deixar a taverna: